Representando mais um marco na minha trajetória arquitetônica, a Casa Astana é um dos poucos exemplares remanescentes de 1997 e um dos dois únicos em estilo modernista da década de 1960 constantes no meu portfólio. Inspirado na residência de Ébio Ferraz de Carvalho (1963 – 1966), uma das casas londrinenses que sempre admirei, este também foi um dos únicos projetos que consegui completar antes de entrar na faculdade de Arquitetura.

Suas elevações apresentam elementos da casa que a inspirou, como as portas superiores de veneziana e vidro e os gradis das sacadas com elementos em ferro forjado. Além disso, eu mesclei elementos de uma casa muito curiosa, cujas fotos peguei na Internet, como os arcos de partes retas escalonadas e as colunas com xadrez de ladrilhos. E os revestimentos adotados dão o toque final à composição, com azulejos decorados e texturas diferenciadas em algumas paredes. É uma casa fascinante, exótica e encantadora.